A voz da chuva…

Ouço o que agora a chuva me diz.

Confessando a ela meus pecados,

Coração que por ela afetado,

Do amor, apenas um aprendiz.

Me pego navegando entre suas fotografias.

Absorvendo de ti, sorrisos, olhares, cada traço,

Me entregando no verso que agora faço.

Aquietando a saudade que não esfria.

Ela, que agora por inteiro me tem,

Do do seu olhar me fez refém,

Donde o abraço é meu esconderijo.

Fria chuva, leve a ela essa confissão,

De frases curtas, como as gotas ao chão,

Entregue meu beijo, sem que ninguém perceba, escondido.